top of page

Estatuto

TERRA - TERRITORIALIDADE RURAL E REFORMA AGRÁRIA

  1. QUEM SOMOS:
O grupo Territorialidade Rural e Reforma Agrária (TERRA) é um grupo de extensão da Universidade de São Paulo (USP) no campus da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Tem seu surgimento datado de 2008 sob a orientação do Prof. Dr. Paulo Eduardo Moruzzi Marques, compondo, junto a outros 8 grupos, o núcleo de agroecologia Nheengatu.
O grupo atua em conjunto com a rede de assentamentos do estado de São Paulo e iniciativas locais de Piracicaba e região, agindo em parceria com outros grupos da instituição, redes de agroecologia do município e agricultores e agricultoras locais a fim de promover uma articulação em rede, de forma coletiva e representativa. 
Almeja-se o desenvolvimento e crescimento dos estudantes por meio de estudos e formações internas e abertas à comunidade acadêmica e civil ao redor de temas como a questão fundiária, territorialidade, multifuncionalidade da agricultura, políticas públicas, agroecologia e outros; que corroborem para uma reflexão crítica ao redor da conjuntura e para a ressignificação da extensão universitária como um todo.
Dessa maneira, são desenvolvidos projetos de pesquisa e extensão - pensados coletivamente com envolvimento da comunidade - que fomentem para a consolidação de um projeto de reforma agrária popular, com preceitos agroecológicos e que represente uma alternativa ao modelo de produção agrícola hegemônico no Brasil.
 
2. MISSÃO:
Contribuir para a formação e desenvolvimento de uma reflexão e ação crítica dos estudantes que fomente a consolidação de um projeto de Reforma Agrária Popular agroecológica .
3. VISÃO:
Atuar dentro de uma articulação intersetorial de agroecologia, sendo referência em estudos e projetos de extensão de Reforma Agrária no centro agrário da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ/USP.
 
4. PRINCÍPIOS E VALORES:
  • Construção social e coletiva;
  • Empatia e respeito à natureza e aos seres;
  • Atuar com responsabilidade socioambiental;
  • Autogestão e autonomia;
  • Equidade;
  • Justiça social;
  • Horizontalidade organizacional²;
  • Cooperação entre os envolvidos.
 
5. ORGANIZAÇÃO:
 
5.1 Organização interna
  • Organização autogestionada pelos alunos e alunas integrantes do grupo, prezando a horizontalidade e o respeito mútuo;
  • Imersões semestrais para organização e planejamento do grupo;
  • Duas reuniões semanais com metodologia previamente elaborada nas imersões semestrais do grupo;
  • Projetos anuais submetidos a editais que contemplem os temas de: extensão universitária, estudo e formação crítica, agroecologia e reforma agrária;
  • Temáticas mensais de estudos, formações internas ao grupo e formações externas a comunidade acadêmica e civil. 
 
5.2 Organização externa
  • O grupo integra o Pavilhão de Ciências Humanas (PCH) localizado na ESALQ/USP Piracicaba;
  • Integração e interação com outros grupos da universidade, agricultores locais, redes de agroecologia do município e prefeitura municipal a fim de desenvolver parcerias, atuação em rede e crescimento conjunto. 
  • Participação em eventos diversos relacionados aos temas de estudo do grupo que somem em nosso processo de formação.
 
 
6. TEMAS DE INTERESSE AO GRUPO:
  • territorialidade;
  • extensão rural;
  • extensão universitária;
  • reforma agrária;
  • agroecologia e agricultura orgânica;
  • soberania e segurança alimentar e nutricional³;
  • políticas públicas;

 
Glossário:
 
¹ Agroecologia:  Agroecologia é entendida como enfoque científico, teórico, prático e metodológico, com base em diversas áreas do conhecimento, que se propõe a estudar processos de desenvolvimento sob uma perspectiva ecológica e sociocultural e, a partir de um enfoque sistêmico – adotando o agroecossistema como unidade de análise – apoiar a transição dos modelos convencionais de agricultura e de desenvolvimento rural para estilos de agricultura e de desenvolvimento rural sustentável.  site da Associação Brasileira de Agroecologia.

² Estrutura organizacional horizontal: dentro do grupo há diferentes grupos lidando com diferentes frentes de trabalho, porém todas caminhando para um objetivo comum. Nesta organização não há hierarquia entre os setores e não há uma cadeia de comandos. Preza-se sempre por tomadas de decisão conjuntas e coletivas e a responsabilidade é dividida por todos e todas. Desta forma a comunicação é essencial para o bom funcionamento, todos são incentivados a expressar seus pontos e se sentirem representados.
 
³ Segurança Alimentar e Nutricional: “é a realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis.” - Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)
 
Soberania alimentar: “[…] o direito dos povos definirem suas próprias políticas e estratégias sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos que garantam o direito à alimentação para toda a população, com base na pequena e média produção, respeitando suas próprias culturas e a diversidade dos modos camponeses, pesqueiros e indígenas de produção agropecuária, de comercialização e gestão dos espaços rurais, nos quais a mulher desempenha um papel fundamental...” (Fórum Mundial sobre Soberania Alimentar, Havana, 2001).
bottom of page